Meu primeiro contato com a leitura foi através da minha mãe. Começo pela minha mãe que é uma pessoa semi-analfabeta, mas sempre gostou de livros e passou junto com meu pai esse apreço pelos livros pra mim e para minha irmã.
Minha mãe sempre pegava um livro e através das figuras ia criando e contando uma estória pra mim e para minha irmã, após a contagem ela ia mostrando as vogais e as letras, que conhecia do alfabeto, assim fazia todos os dias.
Meu pai sempre que chegava do trabalho pegava o mesmo livro que foi usada pela minha mãe e contava a estória ensinando novamente as vogais e as letras do alfabeto e a união dessas letras não me cansava de ouvir “Rapunzel, Cinderela, o Conto da cigarra e da formiga entre outras estórias até mesmo as criadas por minha mãe.
Espaço criado para relato de experiências com leitura e escrita do grupo 4 do curso Melhor Gestão Melhor Ensino
domingo, 16 de junho de 2013
Texto O avestruz.
quantidade de aulas: 12.
1º Pesquisa do nome da ave original da ave (troca de
informações oralmente).
Título o que se trata?
2º Apresentar um documentário breve de informação sobre a
ave.
3º Produzir uma ficha técnica do animal (usando uma
reportagem e a pesquisa do peso, altura).
4º Apresentação do texto “ Avestruz”.
5º Fazer a socialização dos grupos, quais as inferências
feitas por ele.
6º Passar o filme: “Os pingüins do papai” e relacionar com o
texto “ Avestruz.”
7º Relatar como seria a criação de um avestruz (troca de
informação).
8º Informe como seria criar gaivotas e um urubu dentro de
casa as dificuldades que teria e quais os benefícios.
9º Fazer a pergunta se eles tem um animal de
estimação, se sim, escreva como é a rotina de cuidados com o animal, se não:
Qual o animal gostaria de ter? quais os
cuidados que você imagina que teria com ele.
10º Após as observações feitas pelo professor, reescreva a
sua produção textual da questão 9.
11º Baseando se na sua produção de texto (questão 9) elabore
um cartaz com informações sobre o seu bichinho, cachorro o nome próprio, foto,
raça: (tamanho, alimentação etc).
sábado, 15 de junho de 2013
A Sequência Didática
elaborada em grupo foi aproximadamente essa que apresento a seguir.
Vale salientar que
adaptei um pouco, à minha maneira, a decisão do grupo.
Texto: Avestruz –
Mario Prata
Série a que se
destina: 7º ano EF
A SD é dividida em 3
etapas:
I - Antes da leitura
APRESENTAÇÃO do TÍTULO
: Avestruz
A)
Sondagem do
conhecimento prévio do aluno.
( Oralidade)
a)
Você conhece “avestruz”?
b)
Como imagina que seja?
c)
Descreva.
B)
Levantamentos de
hipóteses
(expressão imagética)
a)
Faça um desenho do que
você descreveu.(recolher os desenhos)
b)
O que vai contar esse
texto? (anotar na lousa as hipóteses)
II – Durante a leitura
A)
Professor efetua a
leitura de trechos que descrevem a/o avestruz duas ou três vezes .
“E fiquei a observar a
ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. A avestruz foi um erro da natureza,
minha amiga. Na hora de criar a avestruz, deus devia estar muito cansado e
cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em
tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa uma avestruz? Entre 100 e 160 quilos, [...].
E a altura pode chegar a quase três metros. 2,7 para ser mais exato. [...]
Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia
mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas.[...] Outra
coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé
[...] elas comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e
madeiras.”
·
Professor
solicita que desenhe novamente, mas
agora, com base no que está sendo lido: corpo, pescoço, asas, pernas e pés.
(recolhe os desenhos).
B)
Distribuir o texto
para uma leitura pessoal e silenciosa feita pelos alunos. Orienta-los a
assinalar palavras que prejudicam a compreensão deles, procurar no dicionário e
organizar um glossário (que é o sentido adequado ao texto em questão). Fazer o
balanço : organizar na lousa o glossário da classe.
C)
Fazer a leitura das
informações periféricas. (autor, data, fonte etc) e checar as hipóteses
descartando as inválidas.
D)
Fazer a leitura para a
turma. Identificar se se trata de um texto narrativo. Qual gênero da tipologia
narrativa (crônica). Em um segundo momento, ler identificando os elementos que
definem a Narração (narrador - 1ª ou 3ª pessoa-, personagens, tempo,
espaço, enredo- situação inicial, conflito, desfecho) e as
características da crônica (texto curto, tema do cotidiano e real, linguagem
leve e fácil, mexe com os sentimentos do leitor fazendo humor, crítica ou
poesia,etc)
E)
Qual é o tema? (salientar
que avestruz não é o TEMA, mas sim, o presente que o filho da amiga quer; fazer
a diferença entre título e tema; falar da importância de um título que desperte
curiosidade e não que revele o tema)
F)
Qual foi o argumento
que o narrador usa para convencer o filho da amiga que avestruz não seria um
presente viável para levar no dia do aniversário? Você entende a expressão “ter
estômago de avestruz” depois dessa leitura?
III- Após a leitura.
A)
Apresentar uma foto ou
vídeo de avestruzes. Devolver as produções de imagens do animal.
B)
Checar as hipóteses
que ainda são válidas tanto com os desenhos feitos assim como as suposições do
texto. ( ir limpando a lousa e ao mesmo tempo os ruídos comunicativos!)
C)
Confirmar se há HUMOR
no texto. (uma das características de crônica narrativa)
D)
PRODUÇÃO: Escreva a Manchete
de Jornal, de forma a despertar o interesse do leitor- vender jornal- que
seja baseada em alguns elementos dessa crônica.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Com meio século de vida e quase vovó, recordar coisas da minha
infância e dos meus primeiros anos de escola – a primária - é curioso e chega a
ser engraçado.
Confesso que lágrimas vieram
aos meus olhos ao buscar essas lembranças, pois nelas estão envolvidas pessoas
que fizeram parte de minha vida e que, infelizmente, não estão aqui para ler
meu depoimento.
O caminho lá em casa não era
nada, nada suave. Porém, havia um caminho suave na escola que era nossa
cartilha. Que antítese! Foi com ela que eu aprendi minhas primeiras letras e
foi também com a paciência da minha inesquecível professora Luci, que eu
aprendi a juntar as letras e formar as primeiras sílabas e, por consequência,
formar as frases, os parágrafos e daí por diante. Assim a vida continuava
naquele início da década de 70, em que tudo era proibido, inclusive lermos em
casa. Contudo, conheci as letras – vogais e consoantes – e descobri que ao
juntá-las acontecia um fenômeno inexplicável: a leitura.
Agradeço à singela, porém
preciosa demais para mim, Cartilha Caminho Suave por ter tirado os maus tratos de uma
década tão dolorosa e ter proporcionado um “caminho suave” ao conhecimento.
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